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Relação na gravidez: será que pode ou prejudica o bebê?

Relação na gravidez: será que pode ou prejudica o bebê?

Um dos assuntos mais tabus das futuras mamães é sobre ter ou não ter relação na gravidez. É fato, muita coisa vai mudar em nossas vidas inclusive o relacionamento amoroso, e então pensamos: Será que devo te relações estando grávida? Como fazer? Será que é possível?

Por mais que hoje tenhamos acesso a informação, esse assunto ainda gera tabu principalmente em pais de primeira viagem e não é para menos, a gravidez é um período de alegria e também muitas incertezas.

E do momento que engravidamos nossa atenção é praticamente toda do bebê, e o ato de continuar um relacionamento intimo pode gerar muitas dúvidas como: Será que vai machucar o bebê? Será que atrapalharia em seu desenvolvimento? Será que ele pode correr algum risco?

Sei que são muitas dúvidas, mas calma!

Vamos responder suas perguntas agora mesmo neste artigo.

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Ter relação na gravidez prejudica o bebê?

Então vamos acalmar seu coração, a resposta é NÃO. Se a vontade é consensual entre o casal, não há necessidade de iniciar um período de celibato. Mesmo porque há estudos que comprovam que não faz mal ter relação na gravidez, em gestações de baixo risco é até indicada. Você está grávida, não deixou de ser mulher por isso.

A relação só é vetada quando a gravidez é considerada de alto risco ou quando há orientações médicas específicas, se seu obstetra não disse nada pode continuar normalmente. O que pode mudar e que fique claro, é algo no seu organismo que seria a diminuição do desejo. E também é perfeitamente normal isso, conforme o avançar da gravidez a privação acaba ocorrendo, por cansaço, tamanho da barriga, baixa dos hormônios etc.

Como funciona o desejo da mulher na gravidez?

A gestação tem suas fases, portanto há possibilidades da mulher ter sua vontade diminuída devido a alteração em seus hormônios.

Do 1º ao 3º mês

Aqui é onde tudo começa, enjoos, vertigens etc. Mas caso aqui esteja mais tranquilo para você, e sem nenhuma observação médica, então claramente pode continuar a ter relações com seu parceiro normalmente.

Do 3º ao 6º mês

Aqui é um dos picos do relacionamento, pois a barriga começa a aparecer e as gestantes se sentem mais bonitas e com energia, isso impacta diretamente na região pélvica e torna mais prazerosa ainda a relação na gravidez.

Do 6º ao 9º mês

Aqui a barriga já está com um volume maior o que fornece mais desafios e criatividade principalmente se você for mãe de gêmeos, mas neste caso a imaginação ajuda e muito para variação de posições que possam estimular mais a gestante. Claro que existem mulheres que podem não se sentir tanta vontade e nada mais justo que uma boa conversa com o parceiro para auxiliar.

Quando a relação na gravidez é vetada?

Existem algumas situações onde o médico informa a gestante que deve restringir a relação na gravidez, essas situações são derivadas do estado de saúde da mulher e por isso acaba sendo negado a atividade intima entre o casal, então o veto pode ocorre quando há:

  • Risco alto de aborto ou histórico
  • Placenta baixa
  • Gestação de gêmeos
  • Outras gestações múltiplas

Outros obstáculos

Também é importante ressaltar que na gravidez há momentos de altos e baixos, o metabolismo e os hormônios podem variar e isso pode afetar diretamente o comportamento da gestante. Muitas mulheres acabam tendo uma preocupação maior com o aspecto físico da gravidez, o que pode gerar uma ressalva na “hora h”.

A relação na gravidez acaba sendo prejudicada também por essa preocupação externa, sobre estrias, crescimento da barriga que pode afetar o desempenho, flacidez, a permanência das marcas no corpo e o quanto isso poderá impactar no desejo do parceiro, por isso acredite a conversa entre o casal é muito mais importante para que todos os medos saiam e o companheirismo prevaleça.

E aí, gostou do conteúdo? Aproveite e compartilhe com suas amigas que estão passando pelo mesmo dilema. É importante quebrarmos tabus e estarmos conscientes do que podemos ou não fazer na gestação. Se você já passou por isso ou conhece alguém nessa situação, deixe sua opinião nos comentários.

Crédito da imagem em destaque: Freepik

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